http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/05/29/alfabetizacao-letra-bastao-tende-substituir-letra-de-mao
O que vocês acham dessa idéia??? Aguardamos opiniões!
Nathália Gonçalves
Este Blog foi criado para discutirmos e aprendermos sobre a escola, sobre novas ideias e didáticas, para termos uma melhor educação no presente e no futuro.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
sábado, 8 de junho de 2013
"Escola em casa" Você apoia?
Muitas pessoas preferem educar seus filhos em casa do que levá-los para a escola, por motivos variados. Uma boa parte da população que apoia a "homeschool" defende que a educação dada em casa será melhor que a da escola, uma outra parte acredita que a escola pode ser prejudicial a socialização e outros ainda têm motivos religiosos. Você é contra ou a favor dessa prática? Leia o texto retirado da Folha de São Paulo abaixo e tire suas próprias conclusões.
"Oitocentas famílias fazem educação em casa no Brasil, segundo a Associação Nacional de Educação Domiciliar. Há dois anos, eram 400 registros. "Não sabemos se houve crescimento ou se mais gente veio a público", diz Alexandre Magno Moreira, diretor jurídico da associação.
A lei brasileira não trata da educação domiciliar, o que dá margem a interpretações. A Constituição diz que educação é dever do Estado e da família; para a Lei de Diretrizes e Bases e o Estatuto da Criança, os pais devem matricular os filhos na escola.
"O mesmo artigo da Carta é usado para defender o ensino em casa e para dizer que é inconstitucional", diz Luciane Barbosa, doutoranda em educação na USP.
No entendimento do Superior Tribunal de Justiça, educação domiciliar é inconstitucional. Seis famílias já foram processadas pela prática, e, uma delas, condenada a pagar multa. Mas já há parecer favorável a uma família.
"Temos base legal para defender a prática", diz Moreira, que é professor de direito.
Hoje em trâmite na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 3.179/2012, do deputado federal Lincoln Portela (PR), faz a Lei de Diretrizes e
Bases admitir a educação domiciliar com acompanhamento do Estado. "Há 'homeschool' em 60 países. É um direito dos pais", diz Portela.
Para Maria Celi Vasconcelos, pós-doutora em educação, é muito cedo. "A universalidade da educação é recente. A desescolarização ainda é vista sob suspeita", diz ela, que é professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. "As últimas políticas públicas vão no sentido de aumentar a permanência de crianças na escola", lembra.
O sociólogo André de Holanda pesquisou 62 famílias brasileiras que educam em casa. A maioria (90%) diz que sua motivação é dar uma educação melhor que a escola; 75% acham que a socialização na escola é prejudicial e 60% têm motivos religiosos.
Algumas dessas razões levaram Samuel Silva, 42, executivo, a decidir não matricular seus cinco filhos no colégio. "Eles podem render mais se forem tutorados por nós."
A família segue um currículo americano com os dois filhos mais velhos, de nove e sete anos. O material vem dos EUA e é complementado com textos em português.
"Meus filhos me perguntam se vão para a escola um dia. Um dia podemos achar que eles estão prontos", diz o pai. E se esse dia não chegar e os filhos precisarem de certificados para entrar na faculdade? "Podem fazer supletivo. Há alternativas."
Silva não teme problemas legais e rebate as críticas da falta de socialização. "É escola em casa, não é monastério. Meus filhos têm amigos, fazem futebol, coral na igreja."
Para Barbosa, a socialização na escola também é questionável. "A escola seleciona o tipo de socialização. Há colégios de ricos, de pobres. Há contato com o 'diferente', mas um diferente igual", diz.A lei brasileira não trata da educação domiciliar, o que dá margem a interpretações. A Constituição diz que educação é dever do Estado e da família; para a Lei de Diretrizes e Bases e o Estatuto da Criança, os pais devem matricular os filhos na escola."O mesmo artigo da Carta é usado para defender o ensino em casa e para dizer que é inconstitucional", diz Luciane Barbosa, doutoranda em educação na USP.No entendimento do Superior Tribunal de Justiça, educação domiciliar é inconstitucional. Seis famílias já foram processadas pela prática, e, uma delas, condenada a pagar multa. Mas já há parecer favorável a uma família."Temos base legal para defender a prática", diz Moreira, que é professor de direito.Hoje em trâmite na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 3.179/2012, do deputado federal Lincoln Portela (PR), faz a Lei de Diretrizes eBases admitir a educação domiciliar com acompanhamento do Estado. "Há 'homeschool' em 60 países. É um direito dos pais", diz Portela.Para Maria Celi Vasconcelos, pós-doutora em educação, é muito cedo. "A universalidade da educação é recente. A desescolarização ainda é vista sob suspeita", diz ela, que é professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. "As últimas políticas públicas vão no sentido de aumentar a permanência de crianças na escola", lembra.O sociólogo André de Holanda pesquisou 62 famílias brasileiras que educam em casa. A maioria (90%) diz que sua motivação é dar uma educação melhor que a escola; 75% acham que a socialização na escola é prejudicial e 60% têm motivos religiosos.Algumas dessas razões levaram Samuel Silva, 42, executivo, a decidir não matricular seus cinco filhos no colégio. "Eles podem render mais se forem tutorados por nós."A família segue um currículo americano com os dois filhos mais velhos, de nove e sete anos. O material vem dos EUA e é complementado com textos em português."Meus filhos me perguntam se vão para a escola um dia. Um dia podemos achar que eles estão prontos", diz o pai. E se esse dia não chegar e os filhos precisarem de certificados para entrar na faculdade? "Podem fazer supletivo. Há alternativas."Silva não teme problemas legais e rebate as críticas da falta de socialização. "É escola em casa, não é monastério. Meus filhos têm amigos, fazem futebol, coral na igreja."Para Barbosa, a socialização na escola também é questionável. "A escola seleciona o tipo de socialização. Há colégios de ricos, de pobres. Há contato com o 'diferente', mas um diferente igual", diz." - Texto: Folha de São Paulo
Postagem: Marcia Núbia
Documentário Holerite - Um curta metragem sobre o jovem professor
Profissionais de diferentes áreas e que estão realizando trabalho de conclusão de semestre do curso de Cinema do Centro Europeu Santos, criaram um documentário em curta metragem que retrata a educação, com foco nos educadores mais jovens e tentando buscar mais sobre a vida desses professores, de forma a valorizar tal profissão.
Postagem: Mônica Munhoz
"A proposta do filme surge da junção de duas importantes parcelas da população e sua essencial contribuição social: o jovens, que hoje já representam 1/4 da população brasileira e são 22% do professorado nacional. A diretora do documentário, Talita Fernandes (28), é professora em escola pública do Estado de São Paulo e vive diariamente os desafios e esperança de formar cidadãos em sala de aula. O que motivou a ela e outros jovens em escolher a profissão? Quais as angústias, ansiedades e pressões provocadas pelo trabalho, como se relacionam com as diferentes classes sociais? Reunindo alguns jovens professores para uma roda de conversa e debate, Holerite dará voz à um grupo que tem, à imagem de Paulo Freire, o otimismo e a crença de que é possível mudar a situação atual da educação no Brasil." - Rodrigo Zafra, roteirista.O documentário tem uma página no facebook, na qual você pode saber mais sobre a equipe e conferir o processo de gravação. Clique aqui para ser redirecionado.
Postagem: Mônica Munhoz
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