sábado, 8 de junho de 2013

"Escola em casa" Você apoia?

Muitas pessoas preferem educar seus filhos em casa do que levá-los para a escola, por motivos variados. Uma boa parte da população que apoia a "homeschool" defende que a educação dada em casa será melhor que a da escola, uma outra parte acredita que a escola pode ser prejudicial a socialização e outros ainda têm motivos religiosos. Você é contra ou a favor dessa prática? Leia o texto retirado da Folha de São Paulo abaixo e tire suas próprias conclusões.
"Oitocentas famílias fazem educação em casa no Brasil, segundo a Associação Nacional de Educação Domiciliar. Há dois anos, eram 400 registros. "Não sabemos se houve crescimento ou se mais gente veio a público", diz Alexandre Magno Moreira, diretor jurídico da associação.
A lei brasileira não trata da educação domiciliar, o que dá margem a interpretações. A Constituição diz que educação é dever do Estado e da família; para a Lei de Diretrizes e Bases e o Estatuto da Criança, os pais devem matricular os filhos na escola.
"O mesmo artigo da Carta é usado para defender o ensino em casa e para dizer que é inconstitucional", diz Luciane Barbosa, doutoranda em educação na USP.
No entendimento do Superior Tribunal de Justiça, educação domiciliar é inconstitucional. Seis famílias já foram processadas pela prática, e, uma delas, condenada a pagar multa. Mas já há parecer favorável a uma família.
"Temos base legal para defender a prática", diz Moreira, que é professor de direito.
Hoje em trâmite na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 3.179/2012, do deputado federal Lincoln Portela (PR), faz a Lei de Diretrizes e
Bases admitir a educação domiciliar com acompanhamento do Estado. "Há 'homeschool' em 60 países. É um direito dos pais", diz Portela.
Para Maria Celi Vasconcelos, pós-doutora em educação, é muito cedo. "A universalidade da educação é recente. A desescolarização ainda é vista sob suspeita", diz ela, que é professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. "As últimas políticas públicas vão no sentido de aumentar a permanência de crianças na escola", lembra.
O sociólogo André de Holanda pesquisou 62 famílias brasileiras que educam em casa. A maioria (90%) diz que sua motivação é dar uma educação melhor que a escola; 75% acham que a socialização na escola é prejudicial e 60% têm motivos religiosos.
Algumas dessas razões levaram Samuel Silva, 42, executivo, a decidir não matricular seus cinco filhos no colégio. "Eles podem render mais se forem tutorados por nós."
A família segue um currículo americano com os dois filhos mais velhos, de nove e sete anos. O material vem dos EUA e é complementado com textos em português.
"Meus filhos me perguntam se vão para a escola um dia. Um dia podemos achar que eles estão prontos", diz o pai. E se esse dia não chegar e os filhos precisarem de certificados para entrar na faculdade? "Podem fazer supletivo. Há alternativas."
Silva não teme problemas legais e rebate as críticas da falta de socialização. "É escola em casa, não é monastério. Meus filhos têm amigos, fazem futebol, coral na igreja."
Para Barbosa, a socialização na escola também é questionável. "A escola seleciona o tipo de socialização. Há colégios de ricos, de pobres. Há contato com o 'diferente', mas um diferente igual", diz.
A lei brasileira não trata da educação domiciliar, o que dá margem a interpretações. A Constituição diz que educação é dever do Estado e da família; para a Lei de Diretrizes e Bases e o Estatuto da Criança, os pais devem matricular os filhos na escola."O mesmo artigo da Carta é usado para defender o ensino em casa e para dizer que é inconstitucional", diz Luciane Barbosa, doutoranda em educação na USP.No entendimento do Superior Tribunal de Justiça, educação domiciliar é inconstitucional. Seis famílias já foram processadas pela prática, e, uma delas, condenada a pagar multa. Mas já há parecer favorável a uma família."Temos base legal para defender a prática", diz Moreira, que é professor de direito.Hoje em trâmite na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 3.179/2012, do deputado federal Lincoln Portela (PR), faz a Lei de Diretrizes eBases admitir a educação domiciliar com acompanhamento do Estado. "Há 'homeschool' em 60 países. É um direito dos pais", diz Portela.Para Maria Celi Vasconcelos, pós-doutora em educação, é muito cedo. "A universalidade da educação é recente. A desescolarização ainda é vista sob suspeita", diz ela, que é professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. "As últimas políticas públicas vão no sentido de aumentar a permanência de crianças na escola", lembra.O sociólogo André de Holanda pesquisou 62 famílias brasileiras que educam em casa. A maioria (90%) diz que sua motivação é dar uma educação melhor que a escola; 75% acham que a socialização na escola é prejudicial e 60% têm motivos religiosos.Algumas dessas razões levaram Samuel Silva, 42, executivo, a decidir não matricular seus cinco filhos no colégio. "Eles podem render mais se forem tutorados por nós."A família segue um currículo americano com os dois filhos mais velhos, de nove e sete anos. O material vem dos EUA e é complementado com textos em português."Meus filhos me perguntam se vão para a escola um dia. Um dia podemos achar que eles estão prontos", diz o pai. E se esse dia não chegar e os filhos precisarem de certificados para entrar na faculdade? "Podem fazer supletivo. Há alternativas."Silva não teme problemas legais e rebate as críticas da falta de socialização. "É escola em casa, não é monastério. Meus filhos têm amigos, fazem futebol, coral na igreja."Para Barbosa, a socialização na escola também é questionável. "A escola seleciona o tipo de socialização. Há colégios de ricos, de pobres. Há contato com o 'diferente', mas um diferente igual", diz." Texto: Folha de São Paulo

Postagem: Marcia Núbia

Documentário Holerite - Um curta metragem sobre o jovem professor

Profissionais de diferentes áreas e que estão realizando trabalho de conclusão de semestre do curso de Cinema do Centro Europeu Santos, criaram um documentário em curta metragem que retrata a educação, com foco nos educadores mais jovens e tentando buscar mais sobre a vida desses professores, de forma a valorizar tal profissão.


"A proposta do filme surge da junção de duas importantes parcelas da população e sua essencial contribuição social: o jovens, que hoje já representam 1/4 da população brasileira e são 22% do professorado nacional. A diretora do documentário, Talita Fernandes (28), é professora em escola pública do Estado de São Paulo e vive diariamente os desafios e esperança de formar cidadãos em sala de aula. O que motivou a ela e outros jovens em escolher a profissão? Quais as angústias, ansiedades e pressões provocadas pelo trabalho, como se relacionam com as diferentes classes sociais? Reunindo alguns jovens professores para uma roda de conversa e debate, Holerite dará voz à um grupo que tem, à imagem de Paulo Freire, o otimismo e a crença de que é possível mudar a situação atual da educação no Brasil."  - Rodrigo Zafra, roteirista.
O documentário tem uma página no facebook, na qual você pode saber mais sobre a equipe e conferir o processo de gravação. Clique aqui para ser redirecionado.

Postagem: Mônica Munhoz

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Roberta Quesada

Violência e Educação - Uma Visão Cristã

A Carta de Princípios da Universidade Presbiteriana Mackenzie deste ano éViolência e Educação. Infelizmente, é um tema muito atual. Indicadores recentes indicam o crescimento assustador do índice de violência na cidade de São Paulo e em outras capitais. Segue o texto da Carta.


CARTA DE PRINCÍPIOS 2013
VIOLÊNCIA E EDUCAÇÃO

Introdução
A violência está em toda parte. Não podemos passar um dia sem ouvir uma notícia sobre atos violentos nos meios de comunicação. Entretanto, mesmo ocorrendo em nosso país, em nossa cidade, em nosso bairro, a questão pode ficar um pouco distanciada e acadêmica, até que sejamos nós mesmos vítimas da violência, ou até que alguém próximo a nós sofra algum tipo de agressão. Assaltos e sequestros são cada vez mais comuns, deixando de ser um pesadelo apenas para os ricos. Uma estatística recente, na cidade de São Paulo, indica que uma em cada duas pessoas já foi assaltada.[1]

O Dicionário Houaiss define violência como a "ação ou efeito de violar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato de violência, crueldade e força." No aspecto jurídico, é descrita como "constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se a vontade dos outros; coerção." Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) define violência como "a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis".

De que formas a violência se manifesta?
Seria uma tarefa interminável listar as maneiras pelas quais a violência acima definida se manifesta. O conceito é muito amplo e inclui atentados à vida, propriedade, liberdade de consciência, locomoção e de religião. A lei brasileira tipifica formas de violência como assassinato, sequestro, roubo, estupro e outros crimes contra a pessoa ou contra a propriedade.

Aqui incluímos a agressão física resultante de preconceito racial e de gênero, a violência nas escolas e o bullying, o assédio moral e sexual no trabalho, a violência contra as mulheres - inclusa a violência doméstica - a violência contra crianças e idosos, e mesmo a violência do trânsito nas grandes cidades.
Não poderíamos deixar de mencionar também as guerras e os crimes de guerra que têm acompanhado a humanidade desde tempos imemoriais. E por que não incluir também o aborto, que é responsável pela morte de milhões de seres humanos anualmente?

A violência é um problema moderno restrito a um grupo?
Nenhuma classe social, gênero, raça ou cultura estão isentos da manifestação de atos violentos em todas as formas descritas acima. Temos registro de atos violentos desde as culturas mais antigas até as mais modernas e progressivas em nossos dias. Temos a tendência de sempre olhar o nosso tempo como o pior que já existiu, mas basta um olhar breve pela história para verificarmos que a violência, a crueldade e a impiedade sempre acompanharam o ser humano.

Um dos registros mais antigos de violência é o assassinato de Abel por seu irmão Caim, episódio registrado na Bíblia e que remonta a milhares de anos (Gênesis 4).

Em nossos dias, mesmo que se considere que as periferias das grandes cidades sejam os locais de maior violência, onde os índices de pobreza e de falta de acesso à educação são maiores, não se pode ignorar a manifestação da violência entre os ricos, educados e nobres, bem como nos países mais modernos e desenvolvidos financeiramente.

Por que há pessoas tão violentas?
Há várias teorias sobre as causas da violência. Quase todas elas têm em comum o conceito de que o ser humano é, intrinsecamente, bom e que se torna violento devido a fatores e influências externas. Entre estes, a pobreza, a desigualdade social, o baixo acesso à justiça estatal, a influência do meio e da criação familiar, os grupos sociais a que se pertence, a falta de acesso à educação, além da herança genética. Aqui podemos lembrar também que a sensação de poder, segurança e impunidade de pessoas muito ricas por vezes conduz ao uso da violência.
Uma visão cristã acerca da origem da violência não descarta tais fatores, mas aponta como a causa mais profunda da violência a corrupção do coração humano. Nas palavras de Jesus Cristo,
“Do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez” (Marcos 7.21-22).

De acordo com Tiago, discípulo de Jesus Cristo, as guerras – uma das mais fortes manifestações da violência – têm origem no coração humano:

“De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês?” (Tiago 4.1).

A violência se abriga no coração de cada pessoa e infelizmente pode ser despertada em diferentes graus por diferentes motivos. Pela graça de Deus, fatores externos como o temor das consequências, por exemplo, inibem tais manifestações nas pessoas, de forma que normalmente não somos tão violentos como teoricamente poderíamos ser.

Como já dissemos, a corrupção do coração humano como causa primária não exclui as causas secundárias, mas nos ajuda a entender a origem do problema e a diagnosticá-lo mais precisamente.

Devemos sempre ser contra a violência?
A violência deve ser combatida sempre, em todas as suas formas, pois representa um atentado à vida, dignidade e liberdade humanas. Algumas ideologias baseadas numa visão de mundo materialista e determinista terminaram logicamente no uso da violência como meio para alcançar determinados fins, como o fascismo, o nazismo e governos totalitários. Da mesma forma, conceitos errados sobre Deus e a religião têm sido usados para promover o fundamentalismo religioso e guerras “santas” através dos tempos.

Há ainda a violência contra a religião. Pesquisas recentes identificam o Cristianismo como a religião mais perseguida no mundo, com cerca de 200 milhões de cristãos submetidos a algum tipo de violência.[2] Todas estas manifestações da violência devem ser combatidas pelos meios legais e legítimos.

Qual o papel do Estado no combate à violência?
A violência, em todas as suas formas, produz danos pessoais, psicológicos e morais, muitos deles irreparáveis. Além disto, traz pesados encargos financeiros ao Estado para manter o aparato policial, o sistema carcerário e o processo judiciário, afora o sistema de saúde, pensões e benefícios às vítimas da violência  e até para familiares de detentos que a praticaram.

Do ponto de vista cristão a violência está intrinsecamente instalada no coração humano, como a sua universalidade bem o atesta. Todavia cremos que podemos diminui-la e minimizar seus efeitos maléficos tratando as causas externas. Aqui entra a figura do Estado, que, de acordo com a Bíblia, tem um papel importante no combate e no controle da violência:
“Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. A autoridade é serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal” (Romanos 13.3-4).

Como agentes da justiça, divinamente ordenados para este fim, os governos devem tomar medidas visando a diminuir a violência. Isto incluiria aprovar e fazer cumprir leis justas, melhor policiamento, melhores condições carcerárias, aprimoramento do sistema judiciário, combate às drogas e ao tráfico de armas, implantação de projetos sociais e, destacadamente, o acesso à educação, que resultaria em melhor desenvolvimento social e econômico dos cidadãos.

Diante do grande desafio que a violência representa para o Estado, os cristãos deveriam se lembrar da orientação bíblica para que intercedam em oração pelas autoridades governamentais, pelo ideal de uma vida “tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade” – isto é, sem violência (1Tm 2.2).

As medidas oriundas do Estado deveriam ser acompanhadas de uma mudança interior que produza um novo apreço pela vida e pela dignidade do próximo. E aqui é que entra a educação confessional.

Qual o papel da educação confessional cristã?
A educação confessional cristã é aquela que se processa a partir de valores e princípios éticos, morais e espirituais que têm como fundamento a revelação de Deus na Bíblia. É disto que fala o Artigo III do Estatuto da nossa Universidade:
“A Universidade Presbiteriana Mackenzie tem como característica essencial a adoção de um Código de Ética baseado nos ditames da consciência e do bem, que reflitam os valores morais exarados nas Escrituras Sagradas, voltados para exercício crítico da cidadania”.

Estes valores morais mencionados são o resultado da compreensão cristã de que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus e que, portanto, tem dignidade e valor intrínsecos. Os direitos humanos fundamentais são resultantes desta imagem e semelhança e da nossa crença de que o certo e o errado são realidades externas a nós e que o valor da vida humana não é algo relativo. Além disto, cremos na realidade do juízo de Deus, que um dia haverá de estabelecer a plena justiça no mundo.

Na visão cristã de mundo não cabe ao indivíduo ações violentas como reações à violência. A manutenção da lei e da ordem não pertence a um grupo ilegal de “vigilantes” ou “justiceiros” que massacram indiscriminadamente, sob a cobertura de estarem punindo os criminosos. Cidadãos conscientes não devem apoiar as ações fora da lei, por mais convenientes que elas pareçam e por mais criminosos que sejam os massacrados. O cristão não se gloria na guerra de quadrilhas, nem deve passar pelos seus lábios a famosa frase: “ladrão bom é ladrão morto”. Para o cristão, as autoridades estabelecidas são ministros de Deus para aplicação dos princípios de justiça e proteção dos cidadãos.

Uma educação confessional cristã deve integrar os valores morais bíblicos com o processo educacional de forma a preparar para o mundo pessoas que não somente possam contribuir nas suas áreas de expertise como também fazer a diferença num mundo marcado pela violência. Aqui o papel do professor em sala de aula e a progressiva conscientização do aluno são decisivos.

Conclusão
Podemos começar a diminuir a violência do mundo em nosso próprio ambiente escolar e universitário, enfrentando e combatendo o bullying, o preconceito racial e social, as agressões verbais e físicas e qualquer outra manifestação, aberta ou velada, da violência em nosso meio. A atitude dos estudantes é crucial para isto.

Mas, acima de tudo, busquemos em Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, as forças para perdoar, amar e servir ao próximo. Somente corações em paz podem evitar a guerra, refutando o uso da violência. Disse Jesus:
“Deixo- lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo” (João 14.27).


Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie

VEGETARIANISMO

http://www.youtube.com/watch?v=NX4O6smZrLE

ROBERTA

terça-feira, 9 de abril de 2013

"A Importância do Brincar"

O desenvolvimento infantil ocorre na interação da criança com o social. E é no meio de um ambiente saudável que a criança poderá criar vínculos afetivos, realizar trocas de experiências com outras crianças e adultos, enfrentar novas situações, adquire conhecimentos, caminhando para a autonomia para construir a história de sua vida.

Spitz (1965), menciona que é importante a criança relacionar-se afetivamente com o cuidador e ser estimulada por esse cuidador para o brincar, para então poder desenvolver-se de maneira saudável.

Segundo  Winnicott (1975), o brincar facilita a crescimento e portanto a saúde e conduz aos relacionamentos grupais.

Oliveira (2000) ressalta que o brincar favorece a criança p relaxamento e em consequência a criatividade que combina conteúdos e  dinâmicas conscientes e inconscientes. 

Crianças que estão em entidades de acolhimento,devido a situações que estão passando, podem manifestar por exemplo. dificuldades de aprendizagem, e o brincar é um instrumento potencializador de prazer e relaxamento, podendo facilitar a superação de alguns transtornos e dificuldades.

O brincar contribui para:
* Promoção da saúde, assim podendo possibilitar a resinificação de vivências  conflituosas;
* Interação com o grupo, situação essa que é importante dentro de uma instituição.

Brincando a criança pode agir livremente, ser espontânea, representar sua realidade e sentir segurança e confiança para poder enfrentar novas situações.

Segundo Machado (1994), a criança que brinca livremente, da maneira que deseja, explora o mundo ao seu redor e comunica seus sentimentos, idéias e fantasias. Ainda de acordo com a mesma  autora, brincar  também significa raciocinar, descobrir, persistir, aprender a perder, ter paciência, não desistir e seguir regras.

O brincar tem sua importância reconhecida por estudiosos, educadores, organismos governamentais nacionais e internacionais.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA (Aprovada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 1959), no princípio 7º enfatiza o direito de brincar; "A criança terá ampla oportunidade para brincar e dividir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito"



Texto: Patrícia Astudíllo Teixeira

Postagem: Roberta Quesada






terça-feira, 26 de março de 2013

PEDOCRACIA


“PEDOCRACIA”

Em pleno século XXI, nos encontramos em um período em que as famílias estão vivendo sob o “governo das pequenas autoridades”, onde os pais só saem quando a criança quer, assistem aos programas que a criança quer e vão a restaurantes com parquinho, onde enquanto um brinca o outro come e vice versa.  A pedagoga Marcia Neder define esse período como pedocracia.
            Há 50 anos atrás elas tinham vontades, hoje mandam e exigem.
       Há quem considere isso um fator de diminuição do poder paterno/materno, más pelo contrario, nada diminuiu, o que aumentou foi o poder dos filhos nos últimos tempos, onde mesmo sem “birra”, os mesmos tem todas as vontades atendidas.
            Os pequenos de hoje na verdade são fruto de uma geração de pais que já tiveram suas infâncias mais liberais também, e que normalmente buscam se impor com atitudes que não querem que a criança tenha, como dar ordens gritando. Lembrando que somos como um espelho para a criança, e que tudo isso também nos prejudica. A liberdade da criança tira a liberdade dos pais, fazendo a família viver em função desse processo.
            Segundo a escritora Mary Del Priore, foi depois da segunda guerra, onde surgiram as leis de proteção a infância e jovens ganharam visibilidade que começou a ser buscado uma educação mais liberal, deixando de lado aquela criação mais dominadora.
            De certo modo, pode-se considerar um grande avanço o fato das decisões serem tomadas em conjunto (pais e filhos), porem não pode ser confundido com a palavra final, é necessário um equilibro onde não devemos ignorar a opinião da criança lembrando que ela não é capaz de definir o que é melhor para ela.
            Não existe um único culpado, considerando que somos vitimas de uma tendência sócio cultural com influencia da mídia, que acaba por “adultizar” precocemente a criança.
Estabelecer rotinas é uma boa saída, definindo horários para acordar, brincar e dormir, sendo a recompensa pelo cumprimento da mesma nunca coisas materiais, mas sim elogios e carinho. As birras devem ser ignoradas e logo que acalmada (por conta própria) a conversa é a melhor maneira de mostrar o que foi errado, “gritar de volta” só irá gerar mais conflito e estresse.
            A regra não deve vir como um castigo, mas como uma segurança e bem querer para com a criança.
Não realizar o desejo da criança de prontidão não significa ser uma “mãe/pai ruim”, algumas atitudes, como as citadas acima, podem servir como apoio e ajuda a criança a valorizar mais as coisas que tem.


FERNANDA N. ALVES

domingo, 24 de março de 2013

A menina que calou o mundo por 5 minutos - ECO 92

Em 1992, Severn Cullis-Suzuki, que na época tinha apenas 12 anos, ao dar seu discurso na ECO 92 (Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento) cobrando mudanças nas atitudes e maior cuidado com as causas ambientais,ficou conhecida como "a menina que calou o mundo por cinco minutos"(Assista ao discurso abaixo).
Hoje, com 32 anos, Severn é ativista ambiental, palestrante internacional, apresentadora de TV, autora e membro ativo do painel sobre Meio Ambiente das Nações Unidas e mãe de dois filhos.

Com certeza,todos deveríamos fazer uma reflexão sobre nossas atitudes! Como podemos exigir das nossas crianças, se existe  a injustiça, a fome, os maus tratos e a violência? Os adultos fazem promessas na qual não conseguem cumprir!

Postagem: Mônica Munhoz

terça-feira, 19 de março de 2013

Doutores do Futuro


Entrevista Profº e vereador Kenny (Jornal BoqNews 16 a 22 de março/2013)

Como professor, acredito que a educação é a solução para qualquer problema. Tenho um projeto ambicioso que poderá revolucionar nossa maneira atual de gestão pública, é um projeto à longo prazo, mas resolveria nosso problema de saúde em definitivo na próxima década, por isso precisamos de uma mobilização ao redor desta ideia, já que a maioria política gosta apenas de medidas imediatistas, porque investir no futuro às vezes não é interessante já que não há garantias que ele estará na foto quando tal medida gerar seus frutos.
Na vida militar, quando alguém recebe uma formação superior, essa mesma pessoa retribui o que recebeu prestando serviços à corporação logo após se formar.

Que tal trazermos esta ideia para o mundo civil?
Mais da metade do orçamento da Saúde de Santos é gasto com pagamento de salários, e mesmo assim é difícil encontrar médicos nos plantões, já que os salários que eles recebem são menos atrativos do que os da rede privada. Hoje em dia, aproximadamente 80% dos alunos de medicina são provenientes de outras cidades, e os 20% restante, geralmente são de famílias de posição social elevada e para muitos, não há o interesse de trabalhar na rede pública.
Imaginem um projeto, onde alunos que estudaram toda a vida na rede pública municipal e se destacassem, recebessem bolsas de estudo da prefeitura para cursar medicina através de convênios com as faculdades da cidade, e ao se formar, reservariam algumas horas semanais para prestar serviço nas nossas unidades de saúde e policlínicas?
Este jovem, ao se formar, atuaria na unidade de saúde de seu bairro, onde lhe é familiar, onde ele conhece os problemas e carências que afligem sua região, e teria uma dedicação bem maior.
Um projeto como este revolucionaria todos os setores:
Na Educação, os alunos se dedicariam mais para conseguir melhores notas, e assim desfrutar destas bolsas.
Na esfera Social, alunos de comunidades carentes, sem perspectivas, teriam seu futuro e o de suas famílias mudado para sempre ao se tornar um pediatra, um cirurgião, neurologista...

E na Saúde, conforme novas turmas se formassem ao longo dos anos, boa parte do orçamento destinado à salários na Saúde - que é de mais de 300 milhões de reais anuais -- estaria livre para ser investido em Ampliação de Policlínicas, Compra e Distribuição de Medicamentos, Maior Aparelhagem, Construção de Novas Unidades de Saúde e Novos Tratamentos.

É um projeto que eu, Professor Kenny, acredito que poderá ser usado futuramente também para formar engenheiros, advogados, técnicos e tantos outros profissionais que a nossa cidade necessita, e muitas vezes não encontra.
Vamos juntos mudar a vida não só destes jovens, mas de toda a população

A Necessidade da Tecnologia nas escolas


Este vídeo foi promovido pela Blackboard Brasil, ele foi feito para compartilhar idéias e experiências em educação, propondo formas de envolver um aluno conectado, multitarefa e interativo no processo de aprendizagem.
 Jovens que aprendem conectados à internet e interagem através de redes sociais demandam, cada vez mais, uma forma de ensino diferenciada, atrativa e que atenda às suas necessidades.
Isso mostra a necessidade que as escolas têm em usar a tecnologia e buscar acompanhar os jovens de hoje, ou seja os jovens do século XXI.
Postado por Juliana Barazal.